Precisamos falar: a literatura de Bob Dylan

precisamos-falar-a-literatura-de-bob-dylanFoi anunciado nesta quinta-feira, 13 de outubro, o ganhador do Prêmio Nobel de Literatura 2016: Bob Dylan. Isso mesmo, o cantor americano. Por isso: precisamos falar da literatura de Bob Dylan.

Robert Allen Zimmerman, o Bob Dylan, nasceu em Minnesota (EUA), no dia 24 de maio de 1941. Aprendeu, quando adolescente, a tocar piano e guitarra sozinho. Começou a cantar em bandas de rock e, em 1959, quando estava na universidade, entregou-se ao folk music. A partir daí, seguiu carreira musical e tornou-se um dos grandes artistas da música mundial.

Ganhador do Oscar, do Grammy e do Globo de Ouro, o cantor e compositor norte-americano, que também é ator e pintor, aos 75 anos, acaba de levar o Prêmio Nobel de Literatura 2016, “por criar uma nova expressão poética na tradicional canção americana”.

Falemos então do Bob Dylan escritor.

Uma das obras do artista é a autobiografia Crônicas – Volume 1, lançada em 2005 e publicada no Brasil. Porém, esgotada. O livro é um resgate de momentos da vida do cantor e também de sua trajetória profissional a partir de 1961, ano em que chegou em Nova York.

Inclusive, sobre Bob Dylan, há muitas publicações, como Like a Rolling Stone: Bob Dylan na encruzilhada, de Griel Marcus, e No Direction Home: A Vida e a Música de Bob Dylan, de Robert Shelton.

Autoral do músico, o único livro de ficção publicado por ele é Tarantula, de 1971, lançado no Brasil em 1986.

No entanto, é claro que não deve-se levar em conta somente as publicações impressas em livro do cantor americano. O Prêmio, que pegou muitos de surpresa, vale também, e principalmente, para a poesia de Bob Dylan em forma de canção. A expressão poética do artista, na música ou onde quer se seja, é também parte de sua “literatura”.

Um volume com todas as letras escritas por Bob Dylan entre 1961 e 2012 será lançado, nos Estados Unidos, no dia oito de novembro.


A literatura de Bob Dylan na Amazon: http://amzn.to/2dc8Vy0


“Quantas estradas um homem precisa andar antes que possam chamá-lo de homem? Quantos mares uma pomba branca precisa sobrevoar antes que ela possa descansar na areia? Sim, e quantas balas de canhão precisam voar até serem para sempre banidas? A resposta, meu amigo, está soprando ao vento.”