O que é um livro clássico?

É muito comum escutarmos – ou até mesmo falarmos – que tal livro é um clássico da literatura. Mas o que é um livro clássico? Como uma obra se torna um clássico? Quais são os critérios para definir um clássico literário?

Respostas há de montes. E nada é muito definitivo. A questão “O que é um livro clássico?” pode ser encarada de forma meio subjetiva. Mas há características comuns a se valer.

Antes, porém, é bom saber: clássico não é um gênero literário; e como muito podem pensar, também não é sinônimo de “antigo”. Não é só porque o livro foi lançado há muitas décadas que ele é um clássico da literatura. Ser um clássico é mais!

Em primeiro lugar (o aspecto mais característico de um clássico, em minha opinião), é o fato dele atravessar gerações. Ou seja, um clássico é um livro que mesmo após ter passado a primeira geração que leu o livro pela primeira vez, quando ele foi publicado, ele continua relevante para e no cenário literário atual.

Por isso é dificílimo encontrarmos um clássico recém-publicado. Portanto, um livro clássico é aquele que atravessa gerações sem perder o seu devido valor; ele é resistente ao tempo.

É claro que há muitas variantes na definição do que é uma obra literária clássica, como a popularidade, a escrita excepcional, as traduções em diversas línguas. Mas o despertar de interesse é altamente válido. O impacto na sociedade mundial, a capacidade de tocar diferentes pessoas, de diferentes lugares, de diferentes culturas, também é um critério.

Outra característica de um livro clássico é a influência. Um clássico é referência para leitores e escritores. É uma obra de inspiração.

Por essas e por muitas outras: os clássicos merecem todo o nosso respeito e toda a nossa atenção. Que vivam os clássicos e que venham muito mais!

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